sábado, 26 de outubro de 2013

Três pescadores desaparecidos em Fortim são encontrados mortos

Foram encontrados os corpos dos três pescadores desaparecidos após naugrágio de barco Compescal V, que sofreu naufrágio na última terça-feira 22, em Fortim, no Litoral Leste, a 132 km de Fortaleza. O corpo de José Milton Moreira da Silva, 61, foi o primeiro a ser localizado, ainda na última quinta-feira, 24. Os dois últimos corpos foram achados ontem. Francisco Ivan Barros do Nascimento, 45, foi encontrado pela manhã e Julio da Silva Freitas, 26, no início da tarde.


De acordo com a Capitania dos Portos em Aracati, foi instaurado um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que será enviado ao Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro. O prazo inicial de conclusão é de 90 dias.

O barco, que voltava da pesca de lagostas, virou antes de entrar na Barra do Rio Jaguaribe e foi arrastado até depois da costa da Prainha do Canto Verde. A embarcação era tripulada por seis pessoas. Outros três pescadores foram resgatados com vida.

Segundo informações da presidente da Colônia de Pescadores de Fortim, Luzirene Gomes Ribeiro, o acidente ocorreu por volta das 19 horas da última terça-feira, quando o forte vento teria provocado grandes ondas, que viraram o barco. Dos três pescadores resgatados com vida, nenhum sofreu ferimentos graves.

Fonte: Jornal O Povo.

O MAR NÃO ESTÁ PARA PEIXE




Período de junho a outubro é o período de ventos fortes na área e os barcos de pesca utilizados para navegação na região, pelo que parece pelo número de acidentes registrados, não estão adequados para a navegação,bem como os pescadores não utililizam equipamentos de segurança de forma contínua, como os coletes salva vidas e a navegação ocorre, muitas vezes, além das 20 milhas náuticas, sem a utilização de botes salva vidas para a tripulação. Essas ocorrências apontam a necessidade de melhoria nos treinamentos dos pescadores e podem explicar as causas destes elevados números de acidentes na Costa Norte Brasileira.
Neste período de ventos fortes, que segundo a CARTA DE PRESSÃO AO NÍVEL DO MAR (REF. 260000Z/OUT/2013 da Marinha, click Aqui) REGISTRAVA PREVISÃO DE VENTOS PARA OESTE com velocidades de 15 a 20 nós. Essas condições de mar aumentam ainda mais o risco de naufrágio na área.
Nos últimos 12 meses 11 pescadores perderam a vida somente no mar do Ceará.

Veja reportagens em anexo:

Pescadores Barco Peralta de Camocim-Ce.


Pescadores desaparecidos após naufrágio.


Fotos do acidente em Fortim com o barco Compescal V


Barco Rosa Branca II.






 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Fertilizante armazenado em Terminal Portuário, que reagiu quimicamente provocando intoxicações de trabalhadores e moradores em São Francisco do Sul, foi usado no atentado em 1995 nos Estados Unidos



http://veja1.abrilm.com.br/assets/images/2013/9/177104/brasil-incendio-fertilizante-sao-francisco-do-sul-santa-catarina-20130925-02-size-598.jpg?1380144401


Fertilizante a base de Nitrato de Amônia que reagiu em Terminal Portuário em São Francisco do Sul foi um dos produtos usados no atentado com a explosão do prédio da Agência Federal Americana em Oklahoma City nos Estados Unidos(Click Aqui Veja fotos), quando causou a morte de 168 pessoas.

O Canada, produtor do Fertilizante, reformou toda sua legislação referente ao produto, tornando mais restrita a estocagem e venda do produto a base de Nitrato de Amônia, em fevereiro de 2008.

Bombeiro intoxicado, click aqui para ver matéria.

Veja o Guia de implementação de Plano para Prevenção de Acidentes Ambientais do Governo Canadense, click AQUI. Onde está incluido o Nitrato de Amonia. Entretanto, nas Fichas de Informação Toxicológica da CETESB(Veja Aqui), não está incluído o Nitrato de Amônia.

Veja abaixo a Ficha de Segurança do Produto Químico, causador do acidente em São Francisco do Sul.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pescadores desaparecidos em Santa Catarina

Cinco pescadores desaparecidos em naufrágio no mar de Santa Catarina


04/09/2013
   
      

Brasília – Um barco pesqueiro, com 17 pessoas, naufragou na madrugada de hoje (4) na costa de Santa Catarina. Doze pessoas foram resgatadas por equipes da Capitania dos Portos de São Francisco do Sul e da Marinha e passam bem. Cinco pescadores continuam desaparecidos.
De acordo com o comandante da Delegacia da Capitania dos Portos de São Franscisco do Sul, Cláudio Luis Estrella Pereira, o naufrágio ocorreu por volta da 1h, a 8 quilômetros da costa próximo à Ilha de Tamboretes, mas as autoridades só foram acionadas às 8h, quando começaram as buscas.
"Os trabalhos continuam pelas próximas 72 horas de forma ininterrupta", disse. Neste momento, equipes da Marinha e da Capitania dos Portos estão no local e fazem as buscas com um helicóptero e uma lancha.
O delegado informou que um procedimento administrativo para apurar as causas do naufrágio deve ser concluído em até 90 dias. Caso a embarcação, chamada Vô João G, seja localizada e retirada do mar, será feita uma perícia técnica para ajudar nas investigações.
Os sobreviventes estão sendo ouvidos. Segundo relatos da tripulação, as condições do mar e do vento teriam provocado o acidente.

Fonte: Agência Brasil

Equipamentos de segurança que fazem a diferença em um naufrágio em alto mar.



Bote Salva Vidas Inflável com ração de abandono.
Amarração de Bote com cordas é proibido.Pois, em caso de acidente, o bote afundará com a embarcação.

Bóia Salva Vidas


Foguete sinalizador manual com paraqueda
E colete salva vidas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Risco Geotécnico: Sem Prevenção não há Segurança


Perícia aponta causa do acidente fatal da mineradora no Amapá
 
Brasília/DF - O acidente ocorrido em março deste ano, no terminal portuário da mineradora multinacional Anglo American, em Santana, no Amapá, foi fruto de negligência e imprudência da empresa. É o que aponta o laudo do exame pericial elaborado pelo Departamento de Criminalística da Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) a que a Agência Brasil teve acesso no dia 9. Quatro trabalhadores morreram, dois continuam desaparecidos e o local segue interditado.

No laudo, os cinco peritos apontam que o desmoronamento de parte do terreno onde a empresa Anglo American armazena milhares de toneladas de minério de ferro foi causado por vários fatores, tais como a sobrecarga de operações de transporte e embarque de minérios e o estoque de material próximo à margem do Rio Amazonas.

A principal causa, contudo, foi a ausência de estruturas de contenção adequadas junto à margem do terminal portuário. Segundo os peritos, essas estruturas serviriam para reforçar a estabilidade do solo e o talude construído pela empresa. O talude é uma espécie de contenção inclinada, feita no próprio terreno. No acidente, foi justamente o talude, cuja altura variava entre 20 metros e 40 metros, que desmoronou.

Com o deslizamento, não só a terra, mas parte da montanha de minério armazenado no topo do talude atingiu caminhões, guindastes, parte do escritório da empresa e arrastou para o fundo do rio seis trabalhadores que carregavam uma embarcação com destino à China. De acordo com o laudo, o pátio de estocagem tinha capacidade para armazenar 288 mil toneladas de minério.

O impacto da queda do material na água gerou uma onda que atingiu o píer e embarcações. No entanto, os peritos foram taxativos ao afirmar que, ao contrário do que a Anglo American divulgou inicialmente, o acidente não foi causado por fenômenos naturais.

Os peritos também apontam que, até a conclusão do laudo, a empresa não havia entregue cópias dos projetos da obra portuária, da licença de construção e dos exames de ensaio de resistência do solo. Também não foram apresentados documentos ou registros atestando que os estudos prévios do solo, como testes de sondagens e de pesquisas geológicas, tenham sido feitos.

Próximo ao cais flutuante, a profundidade do rio varia entre 37 metros e 40 metros. Já o píer flutuante tinha nove metros de largura por 250 metros de cumprimento e era usado por embarcações que transportavam o minério vendido pela Anglo American a países do Oriente Médio, da Ásia e Europa.

Após o acidente, o empreendimento foi interditado por órgãos como o Ministério do Trabalho e Emprego, que avaliou que o local oferecia risco aos trabalhadores
. O Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap) multou a empresa em R$ 20 milhões, alegando que houve alterações graves na natureza. A multinacional está recorrendo da sanção.

Procurada, a Anglo American ainda não se pronunciou sobre as conclusões da polícia técnico-científica.

Foto: Jorge Júnior - Governo do Amapá - Divulgação

Leia também:

  Mineradora garante que cumpriu norma de segurança


 
Grupo Móvel do Ministério do Trabalho investigou acidente

sábado, 13 de julho de 2013

Dono de chalana e Marinha começam a ser julgados por naufrágio em MT.

O acidente que vitimou 9(nove) pessoas, entre passageiros e tripulantes, ocorreu em 2008 no pantanal Mato-Grossense e ,agora, dia 10/07/2013 os sobreviventes começam a ser ouvidos no processo por dano moral e material em face do proprietário da embarcação chalana e da Marinha do Brasil. É muito comum a utilização da chalana tanto para pescarias, como para passeios no rios pantaneiros, no caso o acidente aconteceu no rio Cuiabá, mas no rio Paraguai, que banha a região pantaneira dos dois Estados Mato-Grossenses, também existem grande fluxo de chalanas. A acusação alega que a reforma realizada na embarcação foi o fator preponderante do acidente. O barco havia sido inspecionado pela Marinha. O fato da embarcação não ter sido ainda periciada, devido ao naufrágio e se encontrar no fundo do rio, vem dificultando o andamento do processo.


Veja vídeo sobre o assunto clicando AQUI.

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