quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Pescadores desaparecidos em Santa Catarina

Cinco pescadores desaparecidos em naufrágio no mar de Santa Catarina


04/09/2013
   
      

Brasília – Um barco pesqueiro, com 17 pessoas, naufragou na madrugada de hoje (4) na costa de Santa Catarina. Doze pessoas foram resgatadas por equipes da Capitania dos Portos de São Francisco do Sul e da Marinha e passam bem. Cinco pescadores continuam desaparecidos.
De acordo com o comandante da Delegacia da Capitania dos Portos de São Franscisco do Sul, Cláudio Luis Estrella Pereira, o naufrágio ocorreu por volta da 1h, a 8 quilômetros da costa próximo à Ilha de Tamboretes, mas as autoridades só foram acionadas às 8h, quando começaram as buscas.
"Os trabalhos continuam pelas próximas 72 horas de forma ininterrupta", disse. Neste momento, equipes da Marinha e da Capitania dos Portos estão no local e fazem as buscas com um helicóptero e uma lancha.
O delegado informou que um procedimento administrativo para apurar as causas do naufrágio deve ser concluído em até 90 dias. Caso a embarcação, chamada Vô João G, seja localizada e retirada do mar, será feita uma perícia técnica para ajudar nas investigações.
Os sobreviventes estão sendo ouvidos. Segundo relatos da tripulação, as condições do mar e do vento teriam provocado o acidente.

Fonte: Agência Brasil

Equipamentos de segurança que fazem a diferença em um naufrágio em alto mar.



Bote Salva Vidas Inflável com ração de abandono.
Amarração de Bote com cordas é proibido.Pois, em caso de acidente, o bote afundará com a embarcação.

Bóia Salva Vidas


Foguete sinalizador manual com paraqueda
E colete salva vidas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Risco Geotécnico: Sem Prevenção não há Segurança


Perícia aponta causa do acidente fatal da mineradora no Amapá
 
Brasília/DF - O acidente ocorrido em março deste ano, no terminal portuário da mineradora multinacional Anglo American, em Santana, no Amapá, foi fruto de negligência e imprudência da empresa. É o que aponta o laudo do exame pericial elaborado pelo Departamento de Criminalística da Polícia Técnico-Científica do Amapá (Politec) a que a Agência Brasil teve acesso no dia 9. Quatro trabalhadores morreram, dois continuam desaparecidos e o local segue interditado.

No laudo, os cinco peritos apontam que o desmoronamento de parte do terreno onde a empresa Anglo American armazena milhares de toneladas de minério de ferro foi causado por vários fatores, tais como a sobrecarga de operações de transporte e embarque de minérios e o estoque de material próximo à margem do Rio Amazonas.

A principal causa, contudo, foi a ausência de estruturas de contenção adequadas junto à margem do terminal portuário. Segundo os peritos, essas estruturas serviriam para reforçar a estabilidade do solo e o talude construído pela empresa. O talude é uma espécie de contenção inclinada, feita no próprio terreno. No acidente, foi justamente o talude, cuja altura variava entre 20 metros e 40 metros, que desmoronou.

Com o deslizamento, não só a terra, mas parte da montanha de minério armazenado no topo do talude atingiu caminhões, guindastes, parte do escritório da empresa e arrastou para o fundo do rio seis trabalhadores que carregavam uma embarcação com destino à China. De acordo com o laudo, o pátio de estocagem tinha capacidade para armazenar 288 mil toneladas de minério.

O impacto da queda do material na água gerou uma onda que atingiu o píer e embarcações. No entanto, os peritos foram taxativos ao afirmar que, ao contrário do que a Anglo American divulgou inicialmente, o acidente não foi causado por fenômenos naturais.

Os peritos também apontam que, até a conclusão do laudo, a empresa não havia entregue cópias dos projetos da obra portuária, da licença de construção e dos exames de ensaio de resistência do solo. Também não foram apresentados documentos ou registros atestando que os estudos prévios do solo, como testes de sondagens e de pesquisas geológicas, tenham sido feitos.

Próximo ao cais flutuante, a profundidade do rio varia entre 37 metros e 40 metros. Já o píer flutuante tinha nove metros de largura por 250 metros de cumprimento e era usado por embarcações que transportavam o minério vendido pela Anglo American a países do Oriente Médio, da Ásia e Europa.

Após o acidente, o empreendimento foi interditado por órgãos como o Ministério do Trabalho e Emprego, que avaliou que o local oferecia risco aos trabalhadores
. O Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap) multou a empresa em R$ 20 milhões, alegando que houve alterações graves na natureza. A multinacional está recorrendo da sanção.

Procurada, a Anglo American ainda não se pronunciou sobre as conclusões da polícia técnico-científica.

Foto: Jorge Júnior - Governo do Amapá - Divulgação

Leia também:

  Mineradora garante que cumpriu norma de segurança


 
Grupo Móvel do Ministério do Trabalho investigou acidente

sábado, 13 de julho de 2013

Dono de chalana e Marinha começam a ser julgados por naufrágio em MT.

O acidente que vitimou 9(nove) pessoas, entre passageiros e tripulantes, ocorreu em 2008 no pantanal Mato-Grossense e ,agora, dia 10/07/2013 os sobreviventes começam a ser ouvidos no processo por dano moral e material em face do proprietário da embarcação chalana e da Marinha do Brasil. É muito comum a utilização da chalana tanto para pescarias, como para passeios no rios pantaneiros, no caso o acidente aconteceu no rio Cuiabá, mas no rio Paraguai, que banha a região pantaneira dos dois Estados Mato-Grossenses, também existem grande fluxo de chalanas. A acusação alega que a reforma realizada na embarcação foi o fator preponderante do acidente. O barco havia sido inspecionado pela Marinha. O fato da embarcação não ter sido ainda periciada, devido ao naufrágio e se encontrar no fundo do rio, vem dificultando o andamento do processo.


Veja vídeo sobre o assunto clicando AQUI.

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terça-feira, 9 de julho de 2013

Acidente de trabalho: prevenção e tutelas de urgência

Quais instrumentos jurídicos podem ser utilizados para garantir reparação ao trabalhador acidentado? Quando utilizá-los? Essas perguntas serão debatidas por especialistas durante o seminário em Fortaleza.

O evento ocorrerá de 08 a 09 de agosto na Assembléia Legislativa do Estado do Ceará e poderá ser assistido pela internet no sítio abaixo indicado:

Informe-se sobre o Seminário Acidente de Trabalho, Clicando AQUI.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Vítimas de escalpelamento são submetidas a tratamento cirúrgico pela ABCP

A Associação Brasileira de Cirúrgia Plástica (ABCP) realiza tratamento cirúrgico em  centenas de vítimas de escalpelamento na Região Norte do Brasil.
O escalpelamento é um acidente ocasionado pela avulsão (extração traumática) do couro cabeludo e lesões em áreas adjacentes do mesmo,apresentando uma alta incidência na comunidade ribeirinha, moradores de entornos dos rios da região amazônica, que trafegam em embarcações mal equipadas, com eixo do motor desprotegido. Crianças e mulheres são as mais atingidas, que por algum descuido os cabelos entram em contato com o eixo do motor em alta rotação, ocorrendo o escalpelamento de forma abrupta e traumática.
O escalpelamento acarreta seqüelas físicas, funcionais e psicológicas significativas.
O trauma envolve diretamente todas as estruturas ligadas ao crânio, pescoço e cintura escapular, sendo observados maiores conseqüências nessas regiões.
 
 
 
 
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA PESCA: SEM PREVENÇÃO NÃO HÁ SEGURANÇA.

Nos últimos 12 meses,  8 (oito) pescadores pereceram por naufrágio  no litoral de Camocim e Acaraú no Estado do Ceará. Para prevenir acidentes como estes segue a seguir as orientações valiosas do Manual de Segurança dos Pescadores elaborado e disponível gratuitamente no sítio a seguir indicado. Divulgue este Manual e Salve Vidas no Mar.  

Previna acidentes na pesca acessando o Manual de Segurança dos Pescadores no sítio abaixo indicado:


Para baixar o Manual de Segurança dos Pescadores click AQUI.